Compartilhe

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Ver ou não ver, eis a questão?

Queridos leitores,

Ao vivermos nossa vida cristã, sabemos das coisas que não podemos fazer, no entanto muitas vezes somos vencidos pelo cansaço, pela perseverança do inimigo em nos destruir. Pude ver isto recentemente no que diz respeito aos falsos entretenimentos. Sabia que não poderia assistir um entretenimento falso na TV, que incute coisas erradas na mente das pessoas. Não queria assisti-lo devido a isto. Alguém da nossa casa, mesmo sabendo que não era bom, nos últimos tempos, estava ssistindo. Seria esta uma das liberdades em Cristo, assistir sem se contaminar? Claro que não, porque contamina. As coisas que agradam a Deus são muito boas e o resultado de assistir estes falsos entretenimentos não é nada bom.

Quando não somos perseverantes e deixamos de vigiar, falhamos e o inimigo se infiltra nos nossos "muros".

Quando vejo o que não pode ser visto, meus olhos ficam blindados, cegos, para ver outras coisas maravilhosas que me seriam bençãos e que não serão vistas até que eu me arrependa e mude de posicionamento. 

Quando faço algo errado, também  deixo de receber bênção de Deus que estavam muito próximas de mim. É algo como o colher o que se planta, a lei da semeadura. O resultado do erro não é bom e muitas vezes o preço é caro demais e demora muito para nos recuperarmos. O mal sempre nos cobra preços altos demais pelos nossos erros. Como tentou fazer com Jesus Cristo, mas sem sucesso, o mal nos oferece o mundo, mas depois, se aceitarmos, nos dá o maior tombo. Acontece assim com a teologia da prosperidade que muitos falsos pastores pregam. 

É necessário vigiar, perseverar e não nos deixar enganar pelo inimigo que quer a nossa destruição. Isto ele consegue "comendo pelas beiradas", devagarinho, perseverante, incutindo nas nossas mentes que o erro que estamos cometendo não faz mal à ninguém, que é normal, comum, que todos fazem, até que estejamos imersos e gostando de realizá-lo, sentindo que temos o direito de ter aquele prazer, momento ou coisa para si próprio. Esta é uma das maneiras de como somos enganados, de como erramos e o alto preço que pagamos. 

Pior é, quando as pessoas não percebem isto.

Vigiemos e oremos.

Fiquemos todos na Paz, que excede todo o entendimento,
do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré (Yehoshua).

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

O preço que se paga

Queridos leitores.

Há algum tempo atrás meu filho sugeriu um filme chamado "O preço do amanhã", de novembro de 2011, com o nome original de "In time", com Amanda Seyfried (Sylvia) e Justin Timberlake (Will Salas) entre outros. Assistimos juntos naquele tempo. Assisti como um cinéfilo de ficção científica, mas não percebi o olhar crítico do filme, que era muito aparente. Somente percebi na segunda assistência ao filme, nesta semana e que tem muito a ver com tudo o que sempre escrevi neste Blog. Numa auto-análise, sempre me coloquei em cheque devido ao fato de gostar de assistir filmes, naqueles momentos de descontração e descanso. Não cheguei a uma conclusão final sobre isto Te convido a ler o artigo "Adultos ou crianças?" e outro mais atual chamado "Ver ou não ver, eis a questão" que tem um foco um pouco diferente, que ainda não postei, mas que postarei a seguir.

As constatações que aqui apresento são reflexões originárias de muito do que assisti no cinema em filmes e documentários, que retratam a realidade de um mundo  dominador, mentiroso, escravagista e disfarçado, aparentando prover liberdade à massa humana.

A sinopse do filme é esta, do site "Adoro cinema":

"Em um futuro próximo, o envelhecimento passou a ser controlado para evitar a superpopulação, tornando o tempo a principal moeda de troca para sobreviver e também obter luxos. Assim, os ricos vivem mais que os pobres, que precisam negociar sua existência, normalmente limitada aos 25 anos de vida. Quando Will Salas (Justin Timberlake) recebe uma misteriosa doação, passa a ser perseguido pelos guardiões do tempo por um crime que não cometeu, mas ele sequestra Sylvia (Amanda Seyfried), filha de um magnata, e do novo relacionamento entre vítima e algoz surge uma poderosa arma com o sistema e organização que comanda o futuro das pessoas."

Obviamente numa observação mais profunda podemos ver os problemas atuais da nossa sociedade ali expostos não limitando-se ao que diz a sinopse sobre o controle da superpopulação. Vi muito mais do que isto e cheguei a uma conclusão que descortinarei até o final.

Nos meus artigos anteriores expus meu entendimento de que tudo o que consumimos e pagamos com nosso dinheiro não se trata simplesmente de dinheiro. Trata-se de tempo de vida. Quando liguei o que havia entendido anteriormente com o que acontece no filme, fiquei deveras surpreso. Certamente você também ficará. Este entendimento não é coisa nova. Gostei de quando vi a cena, que se repete algumas vezes, onde o protagonista faz uma ligação telefônica e paga com um minuto de sua vida e, noutra cena, quando eles, que independentemente de seus esforços (não quero contar o filme), constataram o aumento do custo de vida, temeram que talvez tudo fosse em vão. O povo começa a receber mais créditos, ou seja, mais tempo de vida, mas em compensação tudo aumenta de preço. Tudo manipulado. Fiquei feliz pela analogia e pela constatação. Trata-se da mesma situação que vivemos todos os dias, aqui no "mundo real".

Isso nos traz uma atual e triste constatação: todas as crises econômicas, aparentemente, são criadas propositalmente pelos homens que estão no poder em conluio com aqueles que dominam as maiores fortunas do mundo. Parece que de tempos em tempos crises são criadas para que aqueles que tem o domínio do dinheiro (e do povo) ganhem ainda mais. Você não crê? Parece teoria de conspiração? Penso que não.

Mais aparente é quando compro uma casa, um carro ou as coisas tecnológicas que tanto gostamos, estamos não somente gastando dinheiro, mas o tempo das nossas vidas destinados a obter tais coisas. Parcelamos em diversas vezes para que possamos obtê-las. Sacrificamos nosso tempo, separados das preciosas vidas dos nossos familiares, para trabalhar cada vez mais, para obter tais coisas. O sistema nos convence de que precisamos destes "bens", pois todos os querem e todos os compram porque é normal e tornam-se sonhos de consumo. Vergonhosamente acontecem até paradoxos onde alimentos (industrializados ou envenenados por agrotóxicos), que nos fazem crer que precisamos, nos matam ao invés de nos alimentar. Num primeiro momento alimenta, mas com o tempo mata. Coisa típica das soluções do homem. Muitas vezes passamos boa parte das nossas vidas desejando estas coisas, outra parte para conquistá-las e o restante do nosso tempo de vida trabalhamos para quitá-las. Muitos morrem sonhando sem conseguí-las e outros morrem antes de pagá-las, deixando seus sonhos e seus "compromissos" para outros sonharem ou pagarem. Não será isto uma escravidão? Afinal, a indústria precisa vender, empregos precisam ser gerados, o governo precisa existir e nós precisamos ser escravos para que tudo funcione. Que coisa terrível.

Enquanto isto aqueles que são os "donos do dinheiro" vivem num mundo abastado e "apartado" das demais pessoas. Para eles as coisas são pagas à vista. Não gastam seu tempo de vida trabalhando para obter coisas. Para eles é só querer e torna-se fato. Os recursos da terra parecem ser só seus. Gastam seu tempo de vida criando estratégias para fazer o sistema capitalista (não defendo sistema algum) trabalhar para eles, para que possam usufruir do seu tempo de vida com suas famílias, caso consigam. No entanto há outros fatores que eles não entendem devido a sua pobreza espiritual, coisa que para eles é coisa de pobre e ignorante. Estas pessoas tem por certo que a religião (e fora deste contexto futebol, carnaval, tv e suas novelas, etc) foi algo criado para a manipulação da massa humana, principalmente para os pobres. Tudo para que se mantenham no topo da cadeia do domínio (ou seria cadeia alimentar, eles predadores e nós as presas). Muitos trabalhando muito, destinando seu tempo de vida, para que poucos possam estar lá em cima (tipo marketing de rede). Ironico não é mesmo? O interessante destes homens estrategistas é que uns alavancam outros, não por querer o bem ao próximo (será que eles sabem o que é isso?), mas para que o sistema se sustente e que eles possam ser cada vez mais beneficiados nestas alavancagens, colocando estes parceiros selecionados em posição estratégica e de destaque para a sustentação dos próprios alavancadores e do sistema. Ultimamente constatamos isto muito bem, na política; o aparelhamento do Estado pelo partido do governo com o objetivo de se manter no poder para enriquecer ilicitamente através de meios inimagináveis para a quase totalidade do povo. Discurso difícil de ouvir, não é mesmo? Pelo visto subvalorizamos, subestimamos nosso tempo de vida, pois o entregamos por qualquer coisa sem valor. Em tempo: o que podemos pensar de pessoas que morrem ou se deixam matar nas portas de hospitais por falta de atendimento, quando somos o país com a maior tributação do mundo? Difícil né? Ovelhas mudas no matadouro?

Friso, destaco, grifo e repito; tudo o que compramos e consumimos não se trata de gastar dinheiro, mas sim nosso tempo de vida para adquiri-los. Invariavelmente somos irresponsáveis neste aspecto. Pagamos um preço alto demais por coisas que nada ou pouco valem. Muitas vezes somente pela suposta facilidade que o produto nos oferece. Coisas que não precisamos, mas que fazemos porque todo mundo faz ou compramos porque todos compram. A sociedade e o sistema ditam nossas necessidades, sonhos de consumo, sem nos informar o preço real que pagaremos, a saber, nosso tempo precioso de vida. Neste momento lembro-me de duas músicas dos Engenheiros do Hawaii, "3a. do plural" e "O preço". Não deixe de ouvir e atentar para a letra. A visão da sociedade dos Engenheiros do Hawaii sempre foi muito crítica, pontual e atual em muitas das suas músicas. E pare com esse negócio de que não é música gospel. Tem música gospel por aí que é mais comercial do que muitas musicas seculares verdadeiramente inofensivas.

Conclusão:

Quando Deus criou o mundo, não fez o homem para o trabalho duro. Deus queria o homem junto dEle, como sua companhia. Deus visitava o homem todo dia ao entardecer, antes da queda. Deus o criou e deu toda a autoridade para ele dar nome aos animais e cuidar da terra. Mas veio o diabo na forma da serpente, enganou Eva e consequentemente Adão, pois eram considerados um só diante do Criador, e então depois disto foi dito por Deus: "...maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. ..." (Gn 3:17) "No suor do teu rosto comerás o teu pão..." (Gn 3:19).

Um dia expliquei isso, pelo Whatsapp, para uma sobrinha e ela imediatamente esbravejou: "Maldito diabo!" :)

O homem entrou então num ativismo do mundo, trabalhando cada vez mais para obter coisas, na maioria das vezes desnecessárias para a sua sobrevivência. Gasta no que não é pão, metafóricamente falando e parafraseando um lindo trecho bíblico (Isaias 55:2). Pegue a bíblia e veja que maravilha de escrito.

Diante do que foi acima escrito e de outras reflexões que você poderá desenvolver sobre este assunto, além do que será escrito no artigo que cito abaixo de grande importância, é certo que só Jesus Cristo de Nazaré para nos livrar desta escravidão. O homem por si só jamais conseguirá livrar-se das amarras do mal, da mentira, da dominação, da traição e da escravidão imposta pelo mundo. Por isso quem é de Jesus sabe que não pertence mais a este mundo, porque não faz mais sentido. As verdades são reveladas e o domínio do mundo sobre nossas vidas vai se extinguindo. Veja o artigo anterior a este, Livres em Jesus Cristo de Nazaré. O verdadeiro governo será o de Jesus Cristo de Nazaré, quando da sua volta. Jesus Cristo de Nazaré, Yehoshua, é o único que pode nos livrar de toda a escravidão, nos dando uma vida plena e abundante, nos fazendo vislumbrar um mundo que os olhos do homem natural não conseguem ver.

Ou será que sou simplesmente o que os "tops da cadeia" podem pensar que sou: Uma pessoa manipulada pela "religião" (rótulo para as coisas de Deus que eu não aceito) para que eu não me oponha ao seu domínio e escravidão imposta? Claro que não, ao contrário, senão não estaria escrevendo isto.

Nos próximos artigos escreverei sobre como podem acontecer "Lulas" e "Dilmas", quando toda a população os rejeita depois de constatarem que foram enganados e traídos.

Fiquemos todos na Paz, que excede todo o entendimento,
do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré (Yehoshua).

sábado, 9 de janeiro de 2016

Livres em Jesus Cristo de Nazaré

Queridos leitores,

Muitos acham que a liberdade que Jesus Cristo nos deu trata-se somente de nos livrar dos vícios e de todo o mal. Isso procede, mas na verdade dizemos que se o Filho nos libertou somos verdadeiramente livres. Somos livres num sentido mais amplo.

O que Jesus obteve com sua vitória na cruz sobre Satanás é muitíssimo mais. Não me adentro nisto devido ser assunto alongado, mas pergunto: Nos tiraria Jesus de um jugo de escravidão e opressão para nos impor outro? Obviamente que não. Me refiro a escravidão do mundo, do mal, do domínio dos homens, da religiosidade, de estar debaixo de maldição e etc.

Se entendemos que nada podemos fazer para merecer a salvação de Jesus  (porque é gratuita e para todos), porque nossa semente é pecadora e se dizemos que não temos pecado a verdade não está em nós, parafraseando 1 Jo 1:8, será que deixando de comer certos alimentos, ouvir somente musicas gospel (algumas mais comerciais do que muitas musicas seculares), de tentar cumprir a Lei Mosaica, como guardar o sábado por exemplo, isso vai agradar à Deus de tal maneira que nos coloque num patamar de destaque diante de dEle, mesmo sabendo que a Graça e as benesses de Deus são de graça, para todos e que Ele não faz acepção de pessoas?

Será que Jesus Cristo nos deixou de legado uma pseudo-liberdade, onde temos que fazer "quilos" de coisas para estarmos justificados e santos diante dEle, para merecermos estar na sua presença e para que Ele ouça nossas orações? Não tem sentido, não é mesmo?

Quando Jesus expirou na cruz e o véu do santuário se rasgou de alto a baixo em dois (Mateus 27:50-51), as barreiras foram rompidas e todos passaram a ter acesso à Deus e não mais somente os sacerdotes. O preço dos nossos pecados havia sido pago com o sangue do próprio Deus. Se você recebeu e creu em Jesus Cristo, você é tão ou mais sacerdote do que o pastor da sua congregação, caso frequente, independente de ordenação humana. Trata-se de ler as escrituras, entendê-la pelo Espírito de Deus e proclamá-la onde Deus lhe disser. Pode ser para o seu vizinho e isso será tão importante quanto ir pregar na áfrica, por exemplo. Jesus Cristo deu autoridade aos seus (Mateus 28:18:20). Através dos seus discipulos, Jesus pode realizar sinais e prodígios, mesmo nos dias atuais. Tudo para honra e glória dEle, tudo de graça, para todos os que O receberem. (Mateus 10:8)

Veja esta maravilha de versículo na forma de uma metáfora:
"Ó vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite." (Isaías 55:1)
Se crer em Jesus Cristo de Nazaré (Yehoshua) é: ter a vida eterna; é ter uma vida plena e abundante; é ser filho de Deus; é ser descendente de Abraão, na fé; é ser herdeiros de Deus e co-herdeiro de Cristo Jesus. Sendo nós então, seus filhos, como poderemos não entender e não se apropriar da liberdade que Ele nos deu e permanecer debaixo de um jugo de escravidão imposto pelo homem/mundo?

Olhe o que disse o mestre Jesus, Deus que desceu dos céus:
"Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." (Mateus 11:30)
Devemos rejeitar firmemente a manipulação do mundo e dos homens que querem nos impor uma condição de escravidão impetrando decretos baseados em religiosidades e de sistemas mundanos criados por eles próprios, baseados em seus interesses visando o domínio da vida dos seus semelhantes. Homens que julgam e condenam seus semelhantes, mas quando a coisa acontece em suas famílias a regra para eles não se aplica. Hipócritas. Escravidão para os outros e a suposta liberdade para si e para os seus.

Que liberdade é esta? Usando o próprio nome de Deus, os homens dominam seus semelhantes e os fazem cumprir ordenanças que Jesus Cristo não ordenou. Tratam-se de dogmas, regras, doutrinas, normas, ordenanças, entendimentos carnais errôneos e enganatórios, do mal para desviar as pessoas do simples e verdadeiro caminho do ensino de Jesus Cristo, que é espiritual. Veja João 14:6 que diz que Jesus é o Caminho a Verdade e a Vida e que ninguém chega ao Pai senão por Ele.
"Mestre, qual é o grande mandamento na lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas." (Mateus 22:36-40) (grifo meu)
Viram como é possível! Mas como viver isto? Assim:
"E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum." (Atos 2:42-44)
Podemos ver que ser cristão é um estilo de vida, é seguir e ser discipulo de Jesus Cristo de Nazaré.
"Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." (João 13:35)
Quanto a dominação dos homens como o comer e o beber, dias de festas e todas as normas criadas pelos homens para domínio dos outros, veja o que diz o apóstolo Paulo na sua carta aos Colossenses, embora direcionado ao que acontecia naquele momento, mas que serve perfeitamente para os dias atuais:
"Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo. Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão," (Colossenses 2:16-18).
Certamente conhecemos tantas pessoas que ditam regras para os outros seguirem, mas eles mesmos não as cumprem, como faziam os fariseus, pois muitas destas regras satisfazem seus interesses, principalmente os econômicos. Nada mudou.

Quem é verdadeiramente de Jesus Cristo de Nazaré sabe muito bem o que pode e o que não pode fazer, pois o Espírito de Deus está com ele e lhe fala todas as coisas.

Quem é de Jesus Cristo de Nazaré passou da escravidão para a verdadeira liberdade, para a vida plena e abundante, tem discernimento das coisas e não se confunde. Aceita que a vontade de Deus é o melhor para si, embora muitas vezes não a entenda (O apóstolo Pedro passou por isso). Vive a alegria de amar o Senhor Deus em primeiro lugar, fazendo tudo porque O ama e não por causa de regras inventadas por homens, que só o afastam do Criador Supremo. Deus quer somente o nosso coração e nada mais, pois se nosso coração for dEle faremos tudo certo e tudo dará mais certo do que imaginamos.

Se somos de Jesus Cristo teremos o coração voltado para Deus. Poderemos ter nosso coração segundo o coração de Deus e seremos amorosos, bons, generosos, simples, humildes de coração, puros, valentes, intrépidos, animados, cheios do fruto do Espírito, a saber, amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e domínio próprio.

Ser segundo o coração de Deus é ser: corajoso(a)/valente, animoso(a), animado(a)/otimista, homem(mulher) de batalha, dependente de Deus, que assume seus atos, prudente, conhecedor(a) dos seus limites, é ter a marca da aliança com Deus que é o sangue de Jesus Cristo derramado naquela cruz por todos nós.

Assim seremos livres para fazer o bem porque somos salvos e não o contrário. Não cumpriremos rituais e cerimoniais porque já fomos justificados. Seremos justos diante de Deus. A ressurreição de Jesus Cristo é a prova disto. Não pecamos mais porque já fomos santificados. Se tropeçarmos e houver reconhecimento, arrependimento e mudança de atitudes, Deus é fiel e justo para nos perdoar (1 João 1:9).

Somos livres para nos reunir nas nossas casas, independentemente de estarmos membrados em alguma denominação, com os irmãos em Cristo para ler a palavra de Deus em oração e para o partir do pão, pois somos sacerdotes de Cristo Jesus, dirigidos pelo Espírito Santo de Deus, longe do domínio dos homens e dos seus interesses e compromissos que nos tornam ativistas religiosos nos fazendo perder precioso tempo.

Muitos templos supostamente do Senhor, são lugares ritualísticos, cheios de programações inúteis que mais parecem clube sociais, com suas confortáveis poltronas logotipadas, condicionador de ar, cheios de recursos tecnológicos e som de última geração, repletos de lazer e agendamentos que visam ocupar e atrair as pessoas pelo que oferecem, principalmente prosperidade e não pelo buscar e proclamar à Deus e o Seu verdadeiro evangelho.

A bíblia declara claramente que Deus não habita em templos construídos por mãos humanas e nem é servido por elas, conforme declara o próprio Salomão em 2 Crônicas 6:18 e conforme consta em Atos 27:48 e 1 Coríntios 6:19. Jesus disse ainda, conforme Mateus 18:20:
"Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles." São palavras de Jesus Cristo de Nazaré, o próprio Yehoshua.
Como podem então, existir templos que dizem ser a morada de Deus, ou que é somente ali que Deus se manifesta, ou pensar que é somente nestes lugares que Deus ouve as nossas orações, ou que devemos marcar tempo certo para buscá-lo nestes lugares?

Saibam que o tempo certo com Deus são todos os dias. É ter Deus permanentemente nas nossas vidas, diariamente. É ter Deus presente no nosso estilo de vida. Orações à Deus não somente no culto da familia aos domingos, mas sim em todo o tempo. O mal tenta nos ocupar o dia inteiro para que não tenhamos esta comunhão diária com Deus e tenta nos enviar a supostos templos onde dizem que Deus habita, onde é pregada a prosperidade. Nada mais não do que sinagogas de Satanás, domínio do homem e do mal sobre o homem.

Tudo isso é escravidão, mas estamos falando de liberdade em Cristo Jesus, porque Ele mesmo cuida dos seus, os protege "debaixo das suas asas" e na "concha das suas mãos".

Para terminar, Jesus Disse:
"Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." (Mateus 11:29,30) (grifo meu)
"O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos." (Oséias 4:6) . Isso acontece hodiernamente.
"Portanto o meu povo será levado cativo, por falta de entendimento; e os seus nobres terão fome, e a sua multidão se secará de sede." (Isaías 5:13)
"Os lábios do justo apascentam a muitos, mas os tolos morrem por falta de entendimento." (Provérbios 10:21)
Para finalizar:
Não precisamos de amuletos, pé de coelho, trevo de quatro folhas, correntinhas, fitinhas coloridas, crucifixo, amuletos, medalhas, imagens, pirâmides, monolitos, estátuas, carancas, pedras diversas, tatuagens ou quaisquer coisas semelhantes. Não bebemos, não fumamos, não nos drogamos não porque Deus não quer ou não permite, mas porque SOMOS LIVRES. Nossa confiança não está depositada nestas coisas sem valor espiritual algum. Somos novas criaturas. Nossa marca é espiritual. Somos lavados pelo precioso sangue de Jesus Cristo vertido naquela cruz, por todos nós. Quando O recebemos nas nossas vidas, morremos com Ele naquela cruz, mas também ressuscitamos com Ele e nos tornamos novas criaturas, LIVRES. Nossa confiança está depositada nEle, na Brilhante Estrela da Manhã, o bom pastor, a porta.
"Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." (João 3:3)
"Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?" (João 3:4)
"Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus." (João 3:5)
 The end

Fiquemos todos na Paz, que excede todo o entendimento,
do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré, Yehoshua.